Quando a minha presença não mais for presente e eu apenas for uma lembrança, que lembrança eu serei para ti?
Aquela que te fará sorrir com carinho?
Aquela que te trará recordações de nossos momentos partilhados e descontraídos?
Ou aquela que te fará negar minha passagem por teus dias vividos?
Serei aquela lembrança que atropelou a tua realidade ou que somou à tua vida?
Lembrarás de mim pelo que experienciamos juntos ou como alguém que desejaria não ter partilhado seus dias?
Lembrarás das verdades ou apenas do que você julgava ser verdade?
Quando eu não mais ser presença, serei uma boa ou vaga lembrança?
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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