Bem estar é algo que a gente sente sem saber quando sente e porque exatamente sente. É algo que nos toma de repente e nos faz sentir aquela calmaria de tarde após intensa tempestade.
É um cheiro gostoso e limpo no ar que entorpece nossos sentidos e nos entregamos a essa sensação desejando apenas que ela se prolongue um pouco mais e nos transmute o estado. Feito droga alucinógina que não faz dependentes fatais.
É como cafuné de mãe quando estamos quase nos entregando àquele sono preguiçoso.
É aquele balançar na rede presa à árvores banhadas por uma brisa fresca de tarde de verão, onde suas folhagem sussurram cantigas de ninar sem tempo ou pressa prá acordar. É assim, um beijo da brisa, um afago do vento, um sussurro nas folhas e um chamado dos sonhos.
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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