Hoje me sinto um pouco triste, triste e saudosa
daquele riso que brilhava no meu olhar,
daquela risada que ecoava nos meus átomos.
Sinto falta do teu aconchego, do teu cheiro,
do cafuné que consola e da palavra que conforta.
A vida faz seu papel de mãe e madrasta,
nos acaricia e esbofeteia,
nos impulsiona para o vôo
e nos acorrenta no ponto de partida.
Com uma mão nos dá e com as duas nos tira.
Com os olhos frios nos encara e desafia a seguir em frente
buscando a coragem que achamos que não temos.
Sinto tua falta, sinto saudades de você.
Grito o meu canto triste que ecoa para ninguém ouvir.
A lágrima que cai, não encontra tuas mãos consoladoras.
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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