Não sei...
embora eu soubesse que isso fosse acontecer e que quando isso acontecesse, eu saberia o que dizer, mas agora, que aconteceu mesmo... não acho palavras para expressar.
Talvez não queira achar palavras para dizer nada, talvez eu não queira saber e nem sentir.
Acho que é medo de sentir medo.
As vezes nos sentimos tão impotentes diante das peças do quebra-cabeça VIDA, que temos até receios de nos expor, mas sabemos que não devemos nos omitir diante dos fatos, mas pedimos TEMPO para podermos encaixar melhor essas peças e refletirmos sobre qual a forma mais indicada para agirmos sem errarmos.
Sou criança que engatinha em busca dos braços da mãe, mãe sabedoria, sabedoria da vida.
Sei que mesmo diante de meus receios e desconfortos, devo agir, devo sentir, devo expressar, devo seguir.
Sei que a vida nos dá oportunidades para corrigirmos os nossos erros, se estivermos atentos à eles e sermos humildes para reconhecê-los, mas ainda existe a centelha do medo de falharmos.
Para nossas falhas, existe o perdão e para nosso coração oprimido, existe o alívio da lágrima.
Peço desculpas à você, mas eu não sei o que lhe dizer diante do seu gesto de grandeza!
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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