Fechar os olhos para o sofrimento do mundo é fugir de uma responsabilidade de tentar fazer algo de útil para o próximo. É covardia e entrega prematura à impotência, à incapacidade de ser uma pessoa melhor. Fechar os olhos para a dor no mundo desculpando-se de que não tem estrutura para aguentar, é concordância de fracasso sem tentativa e antecipado. É negação de amor, companheirismo, fraternidade, benevolência, caridade.
É negação de que se acredita em si mesmo e até em Deus.
Achar que se você não fizer outros farão não faz de você melhor em nada, isso só confirma sua incapacidade de amar ao próximo seja ser humano ou animal.
Medo? Não é justificativa.
Você sempre pode fazer um bem para alguém, por menor que seja, por mais que pareça insignificante, até se você tiver tempo de ouvir uma pessoa que precisa muito conversar com alguém, já é um passo, pois a ajuda, a caridade ao próximo tem várias facetas, basta você não se fechar numa concha achando que você é o único que tem problemas nesse mundo.
Estenda a mão, nem que for para fazer um afago, o amor tem várias maneiras de se expressar e o retorno ao seu coração é uma sensação indescritível. O seu coração agradece o bem que faz à outrem... na verdade, ajudar ao próximo faz mais bem a si do que ao outro, porque o seu coração cresce com o amor que você repartiu.
Não seja pobre de espírito!
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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