Eu sei que lhe dei mais importância do que deveria e a mim foi dado o desfecho de tua incompreensão. Mas que se passa? Eu não me detenho, sigo, e tenho em mente de que não me mereces como amiga, como irmã como colaboradora. Sigo, e olho por cima do ombro a distância que aumenta entre nós, porque sigo, não me detenho.
Eu? Sigo, sim, sempre, incondicionalmente, sigo e deixo por onde passo o pó que se levanta de minhas passadas, porque não tenho tempo para parar e lamentar. Quem quiser que me siga, porque eu... sigo!
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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