segunda-feira, 11 de julho de 2011

My Monster

Meu bem, meu fatal veneno, meu monstro a me alimentar e fortalecer.
Meu ser a me proteger, criatura noturna a vigiar e entre as frestas na escuridão se escondendo.
E a ti repelindo e avisando que o melhor é se afastar. Não ouse me desafiar, não quero ferir-te mais do que já se fez. Não quero dizer mais do que já foi dito.
Não mais lhe há tempo para ouvir e nem reatar. Esse tempo já se foi, já se diluiu como dilui-se o sangue derramado em chuva.
Entenda que bem estou com esse prazer que repele o melhor de mim.
Dói conhecer essa face, não é?
Assusta saber que pode existir morte onde há vida?
Desespera saber que a mão que acaricia, também pode desferir golpes insensíveis?
Desencoraja saber que a boca que beija tão amorosamente pode dizer verdades que não se quer ouvir?
Pois então, não queira experimentar mais do que ainda pode vir.

3 comentários:

  1. deliciosamente desafiador. Isso prá quem gosta de correr o risco.
    Vejo que esse post não é apenas um aviso em geral, mas também em particular e não vou me atrever a arriscar um palpite, pelo pouco que já vi aqui e que aos meus ouvidos já chegaram. :\ boa sorte aí!

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  2. é foi aqui que vi sobre verdades a serem ditas.
    Tá certo, v/não errou, penso eu, mas tenho coragem sim de ainda te pedir prá deixar seu monstro ir. Quero v/de volta miga, me sinto só, nem o Gabriel fala mais comigo e eu me sinto como se carrega se o mundo nas costa. Releve, pleaseeee!

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  3. nem a ti mesma pode encarar os reflexos de teus olhos e ver a verdade que eles gritam, até mesmo a ti isto causou danos. Mas o que sobra de bom disto tudo?

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