domingo, 22 de maio de 2011

Duas Vezes Eu

 ... Duplo sentido a bailar, é

 assim mesmo que a mim teus olhos vêem.

Sinto tanto não poder falar, quem dera tentar explicar
Que de uma,  duas almas convivem.
Ambíguio , dúbio, duplo, é meu existir,
Não uma, mas duas vezes
Tudo em minha vida há de prevalecer.
Enleado tentar entender
Que o dia, anjo a acariciar
E a noite, demônio a tentar
Um olho deve sorrir, enquanto o outro deve chorar
Uma mão destino apontar
e a outra destino a buscar.
Desde o berço, destino já traçado
e os astros no mapa confirmado
que ao dobro tudo deve ser abraçado...

2 comentários:

  1. ahhh...
    personalidade dupla, fascinante, intrigante, sedutor.

    'E a noite, demônio a tentar'

    é com essa que eu quero ficar, é com teu ser noturno que sonho.

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  2. É um poema com duplo sentido também, não é?
    Está sendo um desafio que se apresenta prá mim.

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