Existem ocasiões na vida da gente que precisamos de mudanças urgente!
Sentimo-nos quase que sufocados com o nosso cotidiano que desejamos e forçamos algumas mudanças, inexplicavelmente, não compreendemos o mal estar que às vezes toma conta de nós, só queremos mudar. Mudar o cabelo, as roupas, o colégio, o trabalho, queremos mudar.
Eu estou assim, precisando de algumas mudanças, interiores e exteriores. Eu sou uma pessoa que preciso constantemente de coisas novas acontecendo na minha vida, eu absorvo tudo com muita rapidez e tudo passa a ficar monótono se algo não me desafia mais.
Preciso das coisas acontecendo, a vida vivendo, o mundo girando e o rio correndo, se não me canso, me irrito, me incomodo, me isolo, me sinto mal, vazia.
Não sei quantas pessoas são assim, mas com certeza isso não é nenhuma doença, é necessidade de ver e fazer a vida continuar acontecendo.
Minha cabeça precisa de desafios e se a vida e o que me rodeia não me der, fica tudo muito chato, corriqueiro, rotineiro, e muitas vezes uma insegurança toma conta.
Nesse momento, preciso de mudanças... não sei se serei radical desta vez... talvez... talvez...
Mudanças exigem sacrifícios, porque você sofre ao transformar sua vida, por deixar pessoas, por se desfazer de coisas e sentimentos, em esquecer algo ou alguém, em alguns casos esquecer até a vida até onde você viveu. Você pensa estar fazendo a coisa certa, pode até errar nas escolhas, transforma tudo ao seu redor e acaba percebendo que as coisas continuam quase que intocáveis. Mas as mudanças são necessárias, precisam acontecer, pelo menos prá mim.
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
desta vez v/foi tremendamente radical.
ResponderExcluirNão te reconheço, mas confesso que ainda assim me sinto encantando até mais do que antes.