Na cegueira da negritude noite,
deslizando por entre as sombras,
esguio desejo latente,
Não sou daqui,
não sei de onde vim,
a era nenhuma pertenço,
apenas, somente então, persigo teu ser.
Neblina gélida que encobre
ávido pulsar no peito
de contrário desejo e dever
desejo de violar-te tão imaculado viver
e dever de proteger-te para em mim não sofrer.
Astros noturnos que guiam
bizarro sentimento a envolver
beijos de sangue a temer,
lágrimas de ápice prazer.
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
Meio mórbido, mas classifica o seu momento.
ResponderExcluirAcho que ele ficaria melhor se postado no blog de Salazar.
Não, definitivamente não!Acho que vc não leu meu perfil antes de comentar que esse post ficaria melhor no blog de Sal.
ResponderExcluirPensei que vc me conhece-se!!!