O pior de todos os sentimentos... a pior de todas as perdas... a devastadora dor...
A certeza incomensurável de que não mais estará ali, aqui, acolá, onde quer que seja, não mais... nunca mais...
nunca mais o abraço, o beijo, o sorriso, o afago, o olhar, nem mesmo as tolas discussões sobre coisas mesquinhas, nem mesmo a palavra de conforto, não, não mais... só lágrimas e saudades... só dor da perda iminente. Somente o adeus que parece querer levar junto o coração da gente.
Não existir... não mais...nunca mais...dói muito, dói demais!
O espaço outrora ocupado, apenas a lembrança nos encarando e desafiando.
A ausência que desespera, a falta que enlouquece, a dor... essa dor que devora, que consome avassaladoramente.
Não existir... não mais... nunca mais... dói muito, dói demais!
... e o que resta? Só o A D E U S! Inevitável adeus. Inevitável dor.
Não existir... não mais...nunca mais...dói muito, dói demais!
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
Pérola, tú és a pérola que eu queria proteger dessa dor, mas é um estágio que todos temos que passar e enfrentar. A dor vai passar, tú verás.
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