Eu sempre achei o corpo humano a máquina mais bizarra e incrível já existente. Sua anatomia assusta, enoja e ao mesmo tempo fascina, encanta, apaixona, é uma beleza que agride aos olhos.
Se tivéssemos pleno e total conhecimento dessa máquina que nos forma, acho que conseguiríamos mover os planetas apenas com a simples ação de nossos pensamentos. Mas ainda há muitos mistérios escondidos em cada nervo, músculo, fibra, tendão, veia, neurônio, em cada átomo que nos forma.
O corpo humano é a obra divina mais complexa existente. Eu me maravilho quando vejo o corpo de um atleta em ação, você pode acompanhar em câmera lenta o esforço dispendido e não percebido para mover um simples músculo. Para fazer um simples movimento, quantos músculos não entram em ação? Os ossos, estrutura arquitetônica esplendida que nos mantem em pé e mantem os outros órgãos de nosso corpo protegidos. Uma armadura interna, que mantem nossos principais órgãos resguardados de agressões externas. Um quebra-cabeça vivo. Divino, maravilhoso, esplendido, enigmático e apaixonante projeto humano, esta máquina humana. Uma máquina capaz de gerar vidas!
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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