E ainda continua acontecendo...
Como pode um ser humano permitir que isso aconteça com outro ser humano?
Onde estão todos aqueles sentimentos lindos sobre humanidade, estender a mão ao próximo, fazer o bem e não olhar a quem? Balela?
É revoltante ver o que podemos fazer com nossa própria raça. É revoltante saber que a crueldade não conhece limites e a ignorância é rainha de barriga grande.
Como pode alguém sentir prazer ao ver o sofrimento de outros?
Por que? Por que? Por que não podemos ser francos conosco mesmo e reconhecermos que não somos nada, absolutamente nada e que por mais poder que possamos ter, ou pensamos que temos, somos apenas poeira que o vento joga aqui e acolá. Tão pequenas vidas, frágeis criaturas violadas em seus direitos humanitários, assaltadas pela ignorância, crueldade, arrogância, ganância de tiranos que se julgam poderosos. Poder não é sinônimo de tirania... poder não é impor força bruta e sofrimento... poder não é humilhar ...
O mundo está cheio de carniceiros... e essa parte da humanidade me revolta e me provoca feridas na alma e no ego... me envergonho de pertencer a esse mundo e ser tão impotente diante de tanta crueldade... me envergonho de não ter resistência para esse sofrimento... me envergonho de ser humana... Uma pequena parte da humanidade dirige seus olhos para esse tipo de tragédia e se empenham em fazer algo conscientizante, enquanto a maior parte, vira o olhar para outros cantos, ignorando, afinal, o que os olhos não veem, o coração não sente. Não é verdade? Quando o mundo vai mudar? Mas mudar para melhor!?
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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