O silêncio tem sido minha companheira ultimamente, estou preferindo calar-me do que explicar-me.
Na verdade, sempre preferi o silêncio quando se trata de falar de sentimentos. Sou boa prá conversar, quando começo parece que não conheço fim, mas acredite, no silêncio é onde gosto de estar e quando decido falar, também não é com todo mundo. As vezes me identifico mais com um do que com outro para manter um diálogo, e apesar de ter a fama de tagarela (e isso me parece injusto muitas vezes), eu opto pelo silêncio, mas em silêncio muitos não conseguirão me compreender e nem me conhecer porque muitos já não possuem mais sensibilidade.
Também adoro escrever, mas nem sempre meus sentimentos e minhas idéias conseguem ser traduzidas em palavras e por isso muitas vezes eu uso de outros meios, outros artifícios.
Pena que as pessoas já não sabem mais compreender as metáforas, as pessoas estão perdendo sua sensibilidade, pena que as pessoas precisam mais e mais, a cada dia, de bulas comportamentais humanas.
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
No silêncio é onde ocnseguimos ouvir nossa voz que nos fala o que precisamos saber.
ResponderExcluirNão te acho tagarela, acho injusto esse título, mas nem todos tem ouvidos para ouvir um amigo, sinal de que talvez não seja amigo de verdade e não queira ouvir. A sua animação faz com que suas palavras se multipliquem e isso não é ser tagarela.