terça-feira, 21 de junho de 2011

Ciúmes

"Por sua natureza e seus efeitos, o ciúme se aproxima da inveja. Porém, entre ciúme e inveja permanecem algumas diferenças. Na inveja, sentimos que outros possuem um bem que desejamos para nós, enquanto no ciúme defendemos um bem que julgamos nosso e que não desejamos ver partilhado com outrem."  (Pierre Charon)
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Existem tantas definições para o ciúmes que ficamos até surpresos com algumas que chegam a ser poéticas.
Não acredito que exista nesse mundo criatura que, pelo menos uma única vez em sua vida não tenha experimentado o amargo sabor desse veneno. Veneno sim, porque se exagerado pode causar catástrofes sentimentais irreparáveis.
Algumas vezes eu confesso, sinto ciúmes infundado, as vezes motivado... Sentimos ciúmes do amor, da amizade, do objeto, até de nós... como pode ser? 
Quando sinto ciúmes, tenho um comportamento infantil, admito, mas jamais admito para ninguém que estou sentindo ciúmes, seja em qual grau for, porque considero ciúmes uma fraqueza que não aceito em mim, tento controlar, mas nem sempre consigo evitar.
Por causa do ciúmes, da sua incompreensão é que estamos vendo tantos casos de amores destruídos, tragédias feitas em nome do amor... que amor? O amor jamais seria capaz de suprir a vida de quem dizemos amar, mas ... o ciúmes, o apego, esse sim. Ciúmes nada mais é do que apego ao que julgamos ser donos. Esse, sentimento primitivo...

Um comentário:

  1. também considero uma fraqueza, mas é um sentimento que nos acompanha desde que o mundo é mundo...
    e... fala SÉRIOOO!!! Por que essa mudança radical no blog? Miga, não gostei, trás minha amiga Nez de volta.

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