sábado, 18 de junho de 2011

Bem Me Quer... Mal Me Quer

Nem sempre podemos estar com os braços abertos para acolher a quem for, porque algumas vezes, temos que dar às costas e virar a face, para que aquele a quem estimamos aprenda com a dor.
As vezes as pessoas confundem sentimentos e acham que estão nos fazendo bem, nos amando demais, nem sempre isso é verdade. Há sentimentos que nos sufocam se forem além da conta, por isso, algumas vezes temos que fazer linha dura, sermos até severos para se fazer entender. Mesmo os melhores sentimentos necessitam de espaço, necessitam ser refinados e avaliados para saber se não estão sendo egoístas demais.
Nem sempre o que queremos, o que amamos, ou o que desejamos é o melhor para nós, as vezes desejamos tanto uma coisa, ou alguém, que esquecemos de dar espaço para que o ente querido possa ser ele mesmo. Só queremos, a todo custo, fazer parte da vida dessa pessoa, respirar o ar que ela respira, estar onde ela está,  e até pensamos que estamos protegendo-a afastando suspeitos de nosso egoísmo, tentando eliminar rivais imaginários ou que pensamos ser rivais em potencial...
Quando gostamos muito de alguém, acabamos por fantasiar situações que podem ao invés de alegrar, ferir e entristecer nosso bem.
As vezes não somos correspondidos e nem por isso devemos agir como se todo o resto do mundo fosse nosso inimigo e tratar as pessoas como se fossem bandidas e fossem nos roubar um pedaço de nossas emoções ou até mesmo nos afastar de quem amamos... avaliemos sempre o que sentimos e se preciso, devemos ter a coragem e o amadurecimento de admitir que perdemos.

Um comentário:

  1. Já te pedi perdão... não sei mais o que fazer. Se quiseres até me retrato no blog com teu amigo, mas por favor, não me queira mal, não me ignore, isso seria pior do que a morte.

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