Alguns amigos me indagam porque em muitos casos, em algumas redes sociais, eu não uso meu verdadeiro rosto, que ao invés disso eu coloco um anagrama, uma imagem qualquer, um símbolo, qualquer outra coisa que não seja meu verdadeiro rosto e, muitas vezes eu respondo e continuarei respondendo, que para me conhecer você só precisa me sentir. Porque as pessoas estão acostumadas a verem um rosto e a partir daí formularem a personalidade da pessoa, o que vai pesar será a aparência e eu não acho que isso seja conhecer. Por isso, eu me deixo ver somente depois de algum tempo conversando, porque assim, a pessoa tem tempo de me conhecer verdadeiramente, sem ter uma imagem para associar pelo lado fantasioso, ela será direcionada a me conhecer por sensibilidade, análise e envolvimento. A mim, tem que se gostar pelo que sou e não pelo que aparento.
Primeiro você me conhece e depois conhece meu rosto.
O que é verdadeiro a gente sente e o que ilude a gente vê.
É mais como a voz dos meus pensamentos. Minhas inconformidades, meus sonhos, desamores, alegrias e tristezas. São aqueles momentos de solidão no escuro do quarto, quando tudo o que você quer é que o mundo fosse um lugar diferente do que é, que as pessoas pensassem e agissem no coletivo e não no singular, que a prioridade fosse DAR e não RECEBER, que a lágrima fosse de alegria e não de dor. Pare o Mundo Que Eu Quero Descer é mais um grito, o meu grito de dor no silêncio escuro do meu quarto...
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